Como a reforma tributária nunca chega, especialistas defendem corte nos impostos para estimular o consumo. Foi o que aconteceu com a diminuição do IPI, um dos remédios usados pelo governo contra a crise. Na fazenda do produtor Nicolaus Schauff, em Rolândia, norte do Paraná, os impostos começam a brotar antes mesmo do plantio. "É a semente, é o adubo, é o inseticida, é o herbicida, é a mão de obra, é o diesel, é a eletricidade”, diz. Gastos também para contratar os três funcionários que ajudam a tocar a propriedade. O agricultor Edvaldo Torrezan é um deles. Faz de tudo na roça. "Planto, colho, passo veneno. O que pintar, a gente está fazendo", afirma.
O empregado de 40 anos estudou até a 4ª série e ganha R$ 1.320 por mês, mas o patrão dele desembolsa R$ 2.376 por causa dos encargos trabalhistas. Edvaldo não precisa declarar Imposto de Renda, mas tem desconto direto na fonte: R$ 182 por mês vão para a Previdência. "Benefício vai ser lá na frente. Eu acredito que, se a gente chegar lá, tem esse benefício", diz Edvaldo.
O que sobra do salário, Edvaldo gasta no supermercado, farmácia, lojas de roupas e calçados. São produtos e serviços que têm uma série de impostos embutidos. É aí que se dá a chamada cobrança indireta que pesa no bolso, mas ele não vê. Estes são alguns exemplos: do preço final dos remédios, 36% são impostos. Na conta de luz, 45%. Na carne de boi, 18%, a mesma taxa do arroz e do feijão. Computador, chega a 38%, e na geladeira, quase metade do preço é imposto, 47%. Na ponta do lápis, os impostos engolem quase metade do salário do agricultor. Para o patrão dele, que tem uma renda bem maior, o fardo é mais leve.
"Como a carga tributária sobre o consumo é maior, a tributação desse que ganha bem pouco é o dobro, quase o dobro, da tributação daquele que ganha muito", afirma Gilberto Amaral, coordenador de estudos do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT).
Como a reforma tributária nunca chega, especialistas defendem corte nos impostos para estimular o consumo. Foi o que aconteceu com a diminuição do IPI, um dos remédios usados pelo governo contra a crise no ano passado.
Em oito meses de redução de impostos, o aumento nas vendas de geladeiras, máquinas de lavar e fogões foi de 25%. "Tendo um custo menor na aquisição, ele compra mais. Ele comprando mais, há uma divisão melhor dessa carga tributária e o governo acaba até recebendo mais", diz Amaral.
FONTE: JORNAL DA GLOBO /Edição do dia 27/10/2010 .ROBERVAL - É um absurdo o qaunto de impostos é combrados de nós cidadões que vivemos no Brasil, o pior que não temos retorno, pois o governos (federal, estadual e municipal) administra mal. É cobrado mais de quem tem menor renda, muito injusto. O que mais me impressiona é que ninguém faz nada pra muda, e a população baixa a cabeça aceitando tudo, pois se preocupar mais com novela, futebol e vidas dos famosos...
Um sistema falido de politíca suja nosso país, onde na maioria dos estados e municípios não se entende com o governo federal, cada um cria e cobra impostos com querem, a cada dia o povo carrega uma carga pesada.
Nos concursos federais,o salário pra um agente administrativo (digitar uma carta, atender telefone, pessoas) trabalhar 6h p/dia de segunda a sexta e receber uma salário de R$. 3.000,00. Enquanto na parta das empresas (setor privado) o salário não passa de R$ 1.000,00 e trabalhar 8 horas p/dia ou até mais. È injusto!!! Isso é apenas um pequeno exemplo.
Hoje é dia eleições do segundo turno pra presidente da república, esta presta a se eleita a primeira mulher presidente do Brasil. Nosso presidente Lula se orgulha muito do seu mandato e seus feitos. É certo que a economia melhor, mas é injusta a distruição de renda. E um dos programas que ele mais se orgulha é o bolsa família que foi feito no governo de Fernando Henrique. Eu sou contra essa esmola, pois incentiva o povo a ser preguiço (não trabalhar). O certo seria a diminuição da carga tributaria, que sufoca também os médios e pequenos empresarios, diminuiria pra 6h p/dia carga horária de trabalho com isso empregaria o dobro de pessoas já empregada, dando oportunidade também pra outras pessoas, não jovens, mais também pessoas acima de 40 anos, dentre outros.
Hoje é dia eleições do segundo turno pra presidente da república, esta presta a se eleita a primeira mulher presidente do Brasil. Nosso presidente Lula se orgulha muito do seu mandato e seus feitos. É certo que a economia melhor, mas é injusta a distruição de renda. E um dos programas que ele mais se orgulha é o bolsa família que foi feito no governo de Fernando Henrique. Eu sou contra essa esmola, pois incentiva o povo a ser preguiço (não trabalhar). O certo seria a diminuição da carga tributaria, que sufoca também os médios e pequenos empresarios, diminuiria pra 6h p/dia carga horária de trabalho com isso empregaria o dobro de pessoas já empregada, dando oportunidade também pra outras pessoas, não jovens, mais também pessoas acima de 40 anos, dentre outros.
Tá mais do que na hora do povo despertar e sair nas ruas exigir, cobrar dos governantes uma mudança brusca na redução dos impostos e melhor aplicação, com uma digna distribuição de renda.
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