Impressionante, espetacular, fantástico, formidável... Ficaria aqui tentanto definir esses atletas fabulosos, nos seus desempenhos maravilhosos, conforme a reportagem eles fizeram muitos mais que os atletas normais sem nenhuma deficiencia. Independentes deles serem brasileiros ou estrangeiros, não é a primeira vez que assisto mas cada edição fica melhor.
Três modalidades me chamou mais atenção onde esses brasileiros deram um SHOW. Primeiro no futebol de 5 para cegos (deficiente visual), impressionante o que eles fazem com a bola, correrem com ele no pé coisa que muitos jogadores profissionais não fazem. A equipe do Brasil medalha de ouro na imagem abaixo.
No link abaixo você ver algumas imagens espetaculares de atletas e suas conquista, talvez se alguém falasse não acreditaria. Vale a pena conferir.
http://esportes.br.msn.com/fotos/momentos-marcantes-das-paralimpíadas-de-londres#image=8
Essa reportagem do portal do UOL relata a brilhante participação do Brasil e o sucesso de grandioso evento, que é pouco valorizado.
"Paraolimpíada tem 199 novos recordes mundiais, número cinco vezes maior que na Olimpíada.
A Paraolimpíada-2012 bateu recorde de competidores, com cerca de 4.200 atletas paraolímpicos pelas pistas, piscinas e quadras de Londres, e da grande quantidade participantes, saiu qualidade. Ao final da competição, foram conquistados 199 novos recordes mundiais. Como comparação, os Jogos Olímpicos tiveram “apenas” 39 novas melhores marcas do mundo.
O Brasil contribuiu com nove quebras de recorde mundiais entre os paraolímpicos, sendo cinco na natação e quatro no atletismo.
O esporte com o maior número de quebras de recorde foi o atletismo, com 97 novas marcas. Porém, vale ressaltar que são 170 modalidades, entre masculinas e femininas, no cronograma do atletismo das Paraolimpíadas, e, em uma mesma prova, atletas de categorias diferentes podem quebrar o recorde naquelas que pertencem.
Nos Jogos Olímpicos são 47 provas para homens e mulheres e apenas quatro recordes mundiais foram conquistados nas pistas do Estádio Olímpico.
Por outro lado, a Olimpíada tem mais esportes em que novas marcas podem ser conquistadas, como mais modalidades no ciclismo, triatlo e pentatlo moderno.
Outro destaque foi a natação, com 72 recordes mundiais conquistados na capital inglesa. No ciclismo de pista, foram 20 novas marcas. Houve também oito no levantamento de peso e duas no tiro.
Entre os brasileiros, o grande destaque no quesito quebra de recorde mundial foi o nadador Daniel Dias. Dono de seis medalhas de ouro, o atleta fez a melhor marca do mundo nos 50 m livre S5, 100 m peito SB4, 50 m costas S5 e 50 m borboleta S5. Também nas piscinas, André Brasil fez o recorde nos 50 m livre S10".
FONTE: http://olimpiadas.uol.com.br/noticias/redacao/2012/09/10/paraolimpiada-de-londres-tem-199-novos-recordes-mundiais-numero-cinco-vezes-maior-que-a-olimpiada.htm
Todas as empresas de telecomunicações, midias, TVs e internet deveriam divulgar, incentivar, patrocinar esses eventos do paradesporto. Pois tem mais impacto na vidas das pessoas que os REALITY SHOW.
Daniel Dias tornou-se o maior atleta paralímpico da história brasileira. Ao vencer os 50 m costas, em Londres, o nadador conquistou a 13ª medalha de sua carreira, igualando-se a Clodoaldo Silva e Ádria dos Santos. Na capital inglesa, ele faturou seis ouros e atingiu dez em seu histórico. Esse é a segunda modalidade que mais me marcou, esse brasileirinho é fantástico, guerreiro, vencedor...
Oscar Pistorius era o garoto-propaganda do movimento Paralímpico, tornando-se o primeiro biamputado a disputar as Olimpíadas, além das vitórias imponentes nos 100, 200 e 400 m do T44 nas Paralimpíadas de Pequim-2008. Por isso, era esperada uma vitória sem sustos nos 200 m em Londres, o que parecia fadado a acontecer até os 80 m finais da prova, disputada no último dia 2 de setembro. Foi então que um desconhecido brasileiro, Alan Fonteles - um jovem de 20 anos que aprendeu a correr com próteses de madeira depois de perder as pernas por causa de uma septicemia, infecção intestinal que obrigou que suas pernas fossem amputadas quando ainda era um bebê - fez grande esforço para ultrapassar a estrela sul-africana próximo à linha de chegada. A vitória de Fonteles tirou Pistorius do sério, questionando o Comitê Paralímpico Internacional (IPC, em inglês) na entrevista pós-prova por permitir que o rival competisse com próteses que ele julgava serem maiores que o normal e alegando, por esse motivo, que ele não estava competindo em uma corrida justa. Mais tarde, Pistorius se desculparia pelas declarações e elogiou o brasileiro pelo que foi, indiscutivelmente, uma corrida incrível. Eu fique paralisada em frente a TV com essa corrida, e muito mais com arrancada de outro brasileirinho que ganhou a medalha de ouro, Alan Fonteles (a direita, na imagem). A terceira modalidade que mais me marcou.
Agora é esperar a próxima aqui no Brasil, RIO 2016.
Até lá, aquele abraço...
Até lá, aquele abraço...
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